Data: 04-04-2012
Criterio:
Avaliador: Maria Marta V. de Moraes
Revisor: Tainan Messina
Analista(s) de Dados: CNCFlora
Analista(s) SIG:
Especialista(s):
Justificativa
A espécie é bastante freqüenteno litoral do Paraná, segundo o especialista. Nos registros de Herbárioverificamos sua ocorrência em cerca de 11 diferentes localidades no Paraná e em São Paulo. Embora a espécieseja encontrada em duas unidades de conservação (SNUC) no Estado do Paraná, assim como, emcultivo ex situ, devido ao valor baixo do EOO (252.690,4 km²), próximo ao limiar devulnerabilidade, sugerimos mais estudos sobre o táxon e possível mudança de categoria.
Atenção: as informações de taxonomia atuais podem ser diferentes das da data da avaliação.
Nome válido: Sinningia canescens (Mart.) Wiehler;
Família: Gesneriaceae
Sinônimos:
Conhecida como "rainha-do-abismo" (Moro et al., 2005). Descrição em Chautems (2003). Basiônimo: Gesneria canescens Mart., ("Gesnera"). Outros sinônimos: Corytholoma canescens (Mart.) Fritsch, Rechsteineria canescens var. macrophylla Hoehne, Rechsteineria canescens var. obovata Hoehne (Chautems, com. pessoal).
Espécie relativamente comum em blocos de arenito no litoral do Paraná (Ziller, 2000) e bastante frequente no Paraná e divisa com São Paulo (Chautems, com. pessoal).
Ocorre apenas em São Paulo e Paraná (Araujo; Chautems, 2010). Há registro para a espécie na Praia da Ferrugem, SC (Danilevicz et al., 1990).
Espécie herbácea (Danilevicz et al., 1990) e rupícola de 15 a 30 cm de altura (Chautems, 2003), que ocupa fendas de arenito ("sandstones crevices"; Eggli, 2003), afloramentos rochosos no Paraná e São Paulo (Chautems, 2003) e provavelmente restinga (Danilevicz et al., 1990). Encontrada no domínio Mata Atlântica (Araujo; Chautems, 2010).Floresce de outubro a dezembro (Perret et al., 2007), sendo visitada pela abelha Dialictus sp. no Parque Estadual de Vila Velha, Paraná (Gonçalves; Melo, 2005).
1.4 Infrastructure development
Detalhes
Especulação imobiliária e turismo na Praia da Ferrugem, SC (Danilevicz et al., 1990).
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Detalhes
As principais causas dos processos de degradação ambiental da Estepe Gramíneo-Lenhosa na região de Ponta Grossa, Palmeira, Balsa Nova e Campo Largo, no lestedo Estado do Paraná, são a substituição dos ambientes naturais por agricultura,pastagens e povoamentos florestais, as queimadas, a erosão e a contaminaçãobiológica por espécies do gênero Pinus. A Estepe é o ambientemais atingido por processos de degradação, com 76% das amostras com ocorrênciade contaminação biológica, 59% de queimadas, 52% de substituição de ambientes,41% de pastoreio extensivo e 23% de erosão. Os capões de Floresta OmbrófilaMista Montana encontram-se seriamente afetados por pastoreio (62%), asubformação Aluvial, por erosão (67%) e as Formações Pioneiras, por contaminaçãobiológica (57%) e queima (43%) (Ziller, 2000).
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Detalhes
APP de Alagados (PR) - APP determina impactos negativos como aumento da poluição, eutrofização, contaminação biológica, erosão, assoreamentoe perda da diversidade biológica (Moro et al., 2005).
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Detalhes
Agricultura, pastagem, minreação, ponte e inundações periódicas na APA Escarpa Devoniana, PR (Kozera, 2008). Nesse local há também monocultura florestal exótica de de pinus e de eucalipto, totalizando 40% da área (Nanuncio; Moro, 2008).
5.7 Ex situ conservation actions
Situação: on going
Observações: Espécie cultivada como ornamental (http://www.gesneriads.ca/sinni200.htm; acesso em 13/7/2012). Chautems (com. pessoal) confirma o cultivo da espécie.
4.4.2 Establishment
Situação: on going
Observações: Encontrada nas seguintes unidades de conservação (SNUC): APA Escarpa Devoniano (Nanuncio; Moro, 2008); Parque Estadual da Vila Velha, PR (Ritter, 2008); Parque Estadual do Cerrado, PR; Estação Ecológica de Paranapanema, SP; e Estação Experimental de Itapeva, SP (CNCFlora, 2011)
1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: Considerada "Provavelmente extinta" (PE) pela Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP,2004). Entretanto foi coletada em 2009 na Estação Experimental de Itapeva (SPSF 42622).
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Última edição por CNCFlora em 04/04/2012 - 19:37:41